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Maria Doroteia, Princesa de Portugal

A 21 de setembro de 1739, nasce, no Paço da Ribeira, em Lisboa, Maria Francisca Doroteia de Bragança.

Era a terceira filha de D. José I de Portugal e de sua esposa D. Mariana Vitória de Bourbon.

A 14 de dezembro de 1739, foi batizada pelo patriarca D. Tomás de Almeida, tendo por padrinhos o imperador Carlos VI do Sacro Império Romano-Germânico e a sua bisavó, D. Doroteia Sofia do Palatinado-Neuburgo, duquesa viúva de Parma, de quem herda o nome. Como os padrinhos não puderam estar presentes na cerimónia, foram representados por D. Pedro, tio de Doroteia e futuro marido de sua irmã, que subiria ao trono de Portugal como D. Maria I. Como acontecia normalmente entre a monarquia, foi-lhe atribuído um longo nome: Maria Francisca Doroteia Josefa Antónia Gertrudes Rita Joana Efigénia.

Possuidora de um rosto belo e expressivo, o retrato pintado por Vieira Lusitano que acompanha este breve apontamento deixa transparecer ser uma princesa determinada. A estas características poderemos juntar um elevado grau de independência, baseando-nos no facto de haver recusado uma proposta de casamento com Luís Filipe II, Duque d'Orleães, posição que poucas princesas da época ousariam tomar.

Consta não ter tido contactos amorosos com nenhum homem, tendo morrido solteira, em Lisboa, a 14 de janeiro de 1771, com apenas 31 anos de idade.




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