A 8 de Julho de 1966, o Diário Popular insere uma reportagem sobre uma escola de boas maneiras existente em Lisboa.
- Um lenço cai! Como apanhá-lo, sem deixar de ser elegante?
- É assim! - explica a professora e a aluna executa graciosamente a flexão aconselhável.
Fonte: Reportagem publicada no Dário Popular n.º 8523, de 08-07-1966, pp. 1 e 7
Desde tempos remotos, a vida em sociedade implica normas comportamentais que devem ser seguidas. Quem se atrever a proceder de modo diferente, sujeita-se a ser criticado, ou, em última análise, a ser confinado em estabelecimentos prisionais ou hospitais psiquiátricos.
Aquilo que para uma determinada sociedade é considerado fora dos parâmetros comportamentais, para outras comunidades é visto como absolutamente normal.
Muitas vezes, temos vontade de fugir às normas instituídas, mas o receio de sermos rotulados como ‘anormais’ com os consequentes transtornos que isso pode causar à nossa autoestima, obriga-nos a pautar o nosso comportamento pelas normas estabelecidas, originando, em muitos casos, depressões a nível psicológico.
A maioria das sociedades atuais estão mais permissivas, especialmente a nível das designadas regras de etiqueta.
Nos anos 60 do século passado, as normas de etiqueta que já vinham dos nossos avós, começam a ser abandonadas, sendo necessária a existência de escolas como a desta notícia, para as reimplementar.