Na noite de 3 de setembro de 1758, a carruagem em que seguia o rei de Portugal D. José I é intercetada por três homens que disparam sobre os ocupantes. O monarca sai ileso.
Nunca ficou provado que fosse um atentado contra o Rei, considerando alguns historiadores que os tiros eram para um tal Pedro Teixeira com o qual o Duque de Aveiro tinha um diferendo.
Outros estudiosos pensam ter-se tratado de um assalto comum já que o rei viajava incógnito numa rua perigosa de Lisboa.
Outros encaram, ainda, a hipótese do primeiro-ministro Sebastião José de Carvalho e Melo ter-se aproveitado deste assalto para incriminar a família Távora e o Duque de Aveiro que lhe faziam frente, sendo este último visto por alguns elementos da nobreza como um forte candidato ao trono de Portugal em virtude de D. José I não ter um herdeiro masculino.
A imagem que acompanha esta efeméride é a reprodução de um desenho alegórico relativo ao hipotético atentado sofrido por D. José I da autoria de Francisco Vieira de Matos (1699-1783), existente no Museu de Lisboa.
Estamos a reunir, num único local, os artigos sobre História que têm vindo a ser publicados, com regularidade, no âmbito das Efemérides.