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EFEMÉRIDES

Aconteceu a 17 de julho de 2018



Morte de João Semedo

A 17 de julho de 2018, ocorre o falecimento do médico e político português JOÃO SEMEDO.

Havia nascido em Lisboa, a 20 de junho de 1951.

Após ter frequentado o Liceu Camões, inscreve-se na Faculdade de Medicina de Lisboa.

Em 1972, adere ao PCP, ingressando na União de Estudantes Comunistas (UEC).

Faz parte, entre 1972 e 1974, da Associação de Estudantes da Universidade de Lisboa.

Em 1973, é preso pela PIDE/DGS, acusado de atividades subversivas.

Em 1975, ano em que se licencia em Medicina, participa na criação do Movimento ALFA destinado à alfabetização de adultos, tendo integrado a respetiva direção.

Realiza o internato nos Hospitais Civis de Lisboa, atualmente Centro Hospitalar Lisboa Central, aderindo ao movimento nacional dos médicos internos.

A partir de 1978, passa a exercer medicina no Porto, participando na fundação do Sindicato dos Médicos do Norte e da Universidade Popular do Porto.

Faz uma pós-graduação em toxicodependências e trabalha na Associação Norte Vida com a população sem-abrigo.

No campo cultural, integra a direção do Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica e da cooperativa artística A Árvore.

Em 1991, demite-se do Comité Central do PCP, lugar a que entretanto havia ascendido dentro deste partido, abandonando a sua filiação no ano seguinte.

Entre 2000 e 2006, exerce a presidência do Conselho de Administração do Hospital Joaquim Urbano, unidade especializada em doenças respiratórias e infeciosas pertencente ao Serviço Nacional de Saúde.

Em 2003, participa na criação do Movimento da Renovação Comunista.

Em 2004, como independente, integra a lista do Bloco de Esquerda ao Parlamento Europeu.

Pelo Bloco de Esquerda, candidata-se às câmaras municipais de Gondomar (2005), de Gaia, (2009) e de Lisboa (2013).

Em 2005, é candidato pelo Bloco de Esquerda à Assembleia da República, candidatura que repetiria em 2009 e 2011, como cabeça-de-lista pelo círculo do Porto.

Exerce as funções de coordenador do Bloco de Esquerda entre 2012 e 2014.

É autor de projetos-lei que contribuíram significativamente para a melhoria do Serviço Nacional de Saúde, nomeadamente o testamento vital, a prescrição medicamentosa por denominação comum internacional (genéricos), o estatuto do dador de sangue, o acompanhamento nos serviços de urgência, os direitos dos utentes do SNS (tempos de espera), a dispensa gratuita de medicamentos após alta hospitalar e a inscrição do preço na embalagem dos medicamentos.




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