A 17 de julho de 1961, nasce, na antiga freguesia lisboeta de São Sebastião da Pedreira, o jurista e político português António Luís Santos da Costa.
Em 1975, com 14 anos de idade, filia-se na Juventude Socialista, começando a sua atividade partidária com a colocação de cartazes durante os tempos do Processo Revolucionário em Curso.
De 1982 a 1984, exerce o cargo de dirigente associativo da Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa.
Licencia-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e obtém, posteriormente, uma pós-graduação em Estudos Europeus, no Instituto Europeu da Universidade Católica Portuguesa.
Na sua qualidade de militante do Partido Socialista, a primeira função política que exerce é, a partir de 1983, a de membro da Assembleia Municipal de Lisboa, tendo sido reeleito para as mesmas funções em 1987.
Vitor Constâncio promove-o à direção nacional do PS.
Em 1992, apoia Jorge Sampaio para a liderança do partido e, nas eleições presidenciais de 1996, é o seu diretor de campanha.
Em 1991, é eleito deputado à Assembleia da República.
Nas autárquicas de 1993, o PS escolhe-o para cabeça de lista à Câmara Municipal de Loures, não tendo obtido o lugar por escassas dezenas de votos.
Durante a sua campanha para esta autarquia, promove a famosa corrida entre um burro e um Ferrari na Calçada de Carriche à hora de ponta, ganha pelo asno, demonstrando, assim, os gravíssimos problemas de acessibilidade a Loures.
Ficaria apenas como vereador em Loures, continuando a exercer, em simultâneo, a função de deputado.
Tendo o PS ganho as legislativas de 1995, António Costa estreia-se em funções governativas no XIII Governo Constitucional chefiado por António Guterres, tendo-lhe sido atribuído o cargo de Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares.
Em 1997, Guterres designa-o Ministro dos Assuntos Parlamentares e assume a coordenação do dossier da Expo'98
No XIV Governo Constitucional, igualmente chefiado por António Guterres, é-lhe atribuída a pasta da Justiça.
Nas legislativas de 2002, volta à Assembleia da República, presidindo, durante dois anos, ao Grupo Parlamentar do PS.
Em 2004, é eleito deputado e vice-presidente no Parlamento Europeu.
Em 2005, deixa as funções que vinha desempenhando no Parlamento Europeu por ter sido convidado por José Sócrates para Ministro de Estado e da Administração Interna do XVII Governo Constitucional.
Em 2007, realizam-se eleições intercalares para a Câmara Municipal de Lisboa, tendo António Costa sido eleito Presidente desta autarquia com 29,54% dos votos. Voltaria a ser reeleito em 2009 com 40,22% e em 2013 com 50,91%.
Em 2014, anuncia que iria disputar a liderança do PS a António José Seguro. Marcadas eleições primárias no PS para 28 de setembro, estas seriam vencidas por António Costa com 67,88% dos votos.
A 6 de abril de 2015, renuncia ao mandato de Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, passando Fernando Medina a exercer essas funções.
A 21 e 22 de novembro de 2015, António Costa candidata-se, sem oposição, ao cargo de secretário-geral do PS, obtendo 22 mil votos (96% do total).
As eleições legislativas para a Assembleia da República, realizadas a 4 de outubro de 2015, dão a vitória à coligação Portugal à Frente, formada pelos partidos PSD e CDS. Estes, porém, não possuem o número suficiente de deputados para uma maioria parlamentar. O partido de António Costa, que havia ficado em segundo lugar, estabelece entendimentos com a Coligação Democrática Unitária e o Bloco de Esquerda, constituindo uma maioria parlamentar que obriga o Presidente da República a atribuir ao PS o governo de Portugal.
António Costa, na sua qualidade de candidato a primeiro-ministro pelo PS, assume, a 26 de novembro de 2015, a chefia do governo de Portugal, cargo em que se mantém até à atualidade.
