
A 2 de julho de 1932, morre, em Londres, D. Manuel II, último rei de Portugal.
Havia nascido em Lisboa, a 15 de novembro de 1889.
Era o segundo filho do rei D. Carlos e de sua esposa, a princesa Amélia de Orleães, tendo sido batizado pelo cardeal-patriarca D. José Neto, a 18 de dezembro de 1889.
Devido ao regicídio de seu pai e do píncipe herdeiro, ocorrido a 1 de fevereiro de 1908, ascende ao trono de Portugal com apenas 18 anos de idade.
Apenas reinaria até ao dia 5 de outubro de 1910, data em que é implantada a República em Portugal.
A 7 de outubro de 1910, D, Manuel II exila-se em Gilbalter e, mais tarde, em Londres.
Cognominado o Patriota ou o Desaventurado, Dom Manuel II apreciava as artes, a historia, a literatura e a música. Se o seu irmão não tivesse sido assassinado, pretendia seguir uma carreira na Marinha.
A 4 de setembro de 1913, Dom Manuel II casa-se com D. Augusta Vitoria pelo civil e, mais tarde, pelo religioso, tendo esta última cerimónia sido presidida pelo antigo cardeal-patriarca de Lisboa D. José Neto, exilado em Sevilha.
António de Oliveira Salazar, chefe do Governo da República Portuguesa, autorizou que o último rei de Portugal fosse sepultado em Lisboa, tendo-lhe concedido, a 2 de agosto de 1932, um funeral com honras de Estado.
Os restos mortais de D. Manuel II jazem no Panteão Real da Dinastia de Bragança, no Mosteiro de São Vicente de Fora.