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EFEMÉRIDES

Aconteceu a 7 de maio de 1974



Morte do escritor Branquinho da Fonseca

A 7 de maio de 1974, morre, em Cascais, o escritor português António José Branquinho da Fonseca.

Havia nascido em Mortágua, a 4 de maio de 1905.

Era filho de Clotilde Madeira Branquinho e do escritor Tomás da Fonseca.

Inicia os seus estudos liceais em Lisboa e termina-os em Coimbra.

Em 1930, forma-se em direito pela Universidade de Coimbra.

Para além da sua atividade como escritor, foi conservador do Registo Civil em Marvão e Nazaré e foi responsável pelo Museu-Biblioteca Conde de Castro Guimarães em Cascais.

Por sugestão sua é criado o Serviço de Bibliotecas Itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian, que dirige de 1958 até à sua morte, levando um vasto público a tomar contacto com obras da literatura nacional e internacional.

Abordou vários géneros literários embora ele próprio afirmasse que a sua expressão natural era o conto, o que leva alguns estudiosos a considerarem a sua obra-prima O Barão não uma novela mas sim um conto. Esta sua produção textual esteve na origem do filme com o mesmo nome, realizado por Edgar Pêra.

Existem dois prémios literários com o seu nome: Prémio Branquinho da Fonseca de Conto Fantástico (instituído em 1995 pela Câmara Municipal de Cascais) e o Prémio Branquinho da Fonseca Expresso/Gulbenkian (numa parceria instituída em 2001 entre a Fundação Calouste Gulbenkian e o jornal Expresso).

Em 1981, a título póstumo, foi-lhe atribuído o grau de Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.

Principais obras

• Poemas (1926)
• Posição de Guerra (1928)
• Zonas (1931)
• Mar Coalhado (1932)
• Caminhos Magnéticos (1938)
• Teatro I (1939)
• O Barão (1942)
• Rio Turvo (1945)
• Mar Santo (1952)
• Bandeira Preta (1956)
• Poesias (1964)

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LITERATURA

Estamos a reunir diariamente, num único local, os artigos sobre Literatura que têm vindo a ser publicados, com regularidade, no âmbito das Efemérides. Esta tarefa estará concluída a 31 de dezembro de 2022.




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