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EFEMÉRIDES

Aconteceu a 23 de janeiro de 1905



Morte de Rafael Bordalo Pinheiro

A 23 de janeiro de 1905, morre, em Lisboa, Rafael Bordalo Pinheiro.

Nascido em Lisboa, a 21 de março de 1846, no seio de uma família de artistas, desde muito novo foi motivado para o mundo das artes, assim como o seu irmão Columbano Bordalo Pinheiro, que viria a tornar-se um pintor de reconhecido mérito.

Multifacetado artista, distinguiu-se como desenhador, ilustrador, aguarelista, decorador, caricaturista e ceramista, tendo sido, igualmente, o precursor do cartaz artístico em Portugal.

Como caricaturista, a ele se deve a figura do Zé Povinho, que, durante dezenas de anos, foi considerada o símbolo do povo português.

Estudou desenho de arquitetura civil, desenho antigo e modelo vivo na Academia de Belas Artes.

Frequentou, igualmente, o Curso Superior de Letras e a Escola de Arte Dramática, com o intuito de se tornar um ator, tendo, posteriormente, desistido dessa carreira.

Chefiou o setor artístico da Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha, tendo renovado a cerâmica caldense.

Deixou-nos um notável legado: peças de cerâmica, litografias, folhetos de anúncios e milhares de desenhos em livros, almanaques e revistas nacionais e estrangeiras.

Fonte: Occidente nº 939, de 30-01-1905, 28º ano de publicação, XXVIII.º volume

Alguns trabalhos deste artista


caricatura com o Zé Povinho


caricatura com o Zé Povinho


cerâmica: Queres Fiado?... ora toma!


A Retórica Parlamentar: o grande Papagaio

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