Início Contos

LITERATURA
contos



O RAPAZ QUE QUERIA SER
POLÍCIA-SINALEIRO

Uma história passada em Portugal na década de 1960

Autor
JORGE FRANCISCO MARTINS DE FREITAS

Excerto

Mais uma vez, Tó Zé senta-se nos desgastados degraus da porta de um velho pardieiro situado junto à entrada da vila, para observar o polícia-sinaleiro que, com eficiência, orienta, com recurso a sinais feitos com as mãos e os braços, o trânsito vindo do Norte, em direção ao Algarve.

Naquele tempo, o número de semáforos existentes era diminuto e ainda não havia as autoestradas e vias rápidas através das quais podemos hoje circular por todo o País sem ter de atravessar as localidades, pelo que a função praticada por este elemento policial era vista como absolutamente necessária, sendo acatada com respeito tanto por automobilistas como por peões.

Tó Zé era um jovem de estatura alta e largos ombros sobre os quais a sua cabeça parecia baloiçar, envolta em descuidados caracóis que lhe cobriam uma desmedida testa.

Vivia com os pais e dois irmãos numa humilde casa rural, perto da vila.

Desde tenra idade, os familiares mais próximos haviam constatado que este não se comportava como a maioria das outras crianças: era muito tímido, refugiando-se num mundo à parte. O seu espírito alheava-se da realidade, preferindo focar todos os sentidos num mundo imaginário por ele construído.

Este excerto faz parte do livro de contos ENTRE PARAGENS, já disponível em livrarias de Portugal e do Brasil.

Para adquirir esta obra em PORTUGAL clique AQUI.
Para adquirir esta obra no BRASIL clique AQUI

Clique AQUI para ler excertos de outros contos deste livro

Se já leu este conto do livro ENTRE PARAGENS, deixe aqui a sua opinião:


TOPO