

Morte de Inês de Castro
Razões de ordem política levam o rei D Afonso IV a mandar executar Inês de Castro, amante do seu filho D. Pedro. Esta cruel tarefa é levada a cabo, a 7 de janeiro de 1355, por três elementos da nobreza: Álvaro Gonçalves, Diogo Lopes Pacheco e Pero Coelho. Aproveitando a ausência de D. Pedro numa caçada, dirigem-se ao Paço de Santa Clara, em Coimbra, onde a bela Inês se encontra “posta em sossego” e matam-na.
Camões imortaliza, n'Os Lusíadas, os amores de Inês e D. Pedro, na estrofe CXX do Canto III:
Estavas, linda Inês, posta em sossego,
de teus anos colhendo doce fruto,
Naquele engano de alma, ledo e cego,
Que a Fortuna não deixa durar muito,
Nos saudosos campos de Mondego,
De teus fermosos olhos nunca enxuto,
Aos montes ensinando e às ervinhas
O nome que no peito escrito tinhas.
A 18 de Junho de 1360, D. Pedro fez a declaração solene de que casara com D. Inês, num dia de 1354, para legitimar os quatro filhos que tiveram em comum.
Fonte:
Juramento de D. Pedro I do matrimónio celebrado com D. Inês de Castro. 18 de Junho de 1360.
(Versão em português atual do texto original depositado no Arquivo Nacional da Torre do Tombo)

