
A 22 de Janeiro de 1972, Dinamarca, Irlanda, Noruega e Reino Unido assinam os Tratados de Adesão às Comunidades Europeias.
O Diário de Lisboa desse dia escreve: «Uma nova potência nasce hoje, às 4 da tarde, em Bruxelas. É a comunidade dos 10, o mercado comum alargado».
Fonte: Diário de Lisboa nº 17630, de 22-01-1972, pp. 1 e 15
A 9 de maio de 1950, Robert Schuman, Ministro dos Negócios estrangeiros francês, profere um discurso em que, inspirado pelas ideias de Jean Monnet, propõe que a França e a República Federal da Alemanha ponham em comum os seus recursos de carvão e de aço, numa organização aberta a outros países da Europa. Esta data é considerada como o nascimento da União Europeia.
No ano seguinte, a 18 de abril, seis países (Bélgica, Países Baixos, Luxemburgo, França, República Federal da Alemanha e Itália) assinam, em Paris, o tratado que institui a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), que entra em vigor a 23 de julho de 1952.
A 1 e 2 de junho de 1955, os Ministros dos Negócios Estrangeiros dos Seis, reunidos em Messina, decidem estender a toda a economia (e não apenas ao carvão e ao aço) a integração europeia.
A 25 de março de 1957, pelo Tratado de Roma, são instituídas a Comunidade Económica Europeia (CEE) e a Comunidade Europeia de Energia Atómica (EURASTOM).
A 8 de abril de 1965, é assinado o Tratado de fusão das três Comunidades (CECA, CEE e EURATOM), criando um Conselho e uma Comissão únicos, determinação que entraria em vigor a 1 de julho de 1967.
A 22 de janeiro de 1972, são assinados, em Bruxelas, os tratados de adesão da Dinamarca, da Irlanda, da Noruega e do Reino Unido às Comunidades Europeias. Essa adesão seria concretizada a 1 de janeiro de 1973, com a exclusão da Noruega que, por referendo, declina a integração.
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